quinta-feira, 6 de junho de 2013

Indie Rock Cafe


É das poucas latrinas onde já fui em que mesmo a porta não tendo maçaneta (encontra-se assim, arrisco-me a dizer, há um bom par de anos), ninguém a abre sem se assegurar se está ou não a ser utilizada.
Até porque, pelo que observei nos anos todos de vida desta casa, as coisas mais incríveis se passam nos sanitários, pois só assim poderei explicar o ar apático das pessoas que lá entram e quando saem, saem voando em arco-íris de cores berrantes.
O som é sempre bom e o espaço entre a sanita e a porta permite-nos abanar o capacete à vontade sem batermos com a cornadura em lado algum.
São asseadas (eu própria já limpei de lá o vómito de uma amiga minha) e o melhor é que têm sempre, papel higiénico.
Estar a tocar a Ghost Rider dos Suicide aos altos berros ao mesmo tempo em que se caga, também torna todo o processo mais ameno e menos tímido.

1 comentário:

  1. :)
    uma casa de banho sem sexo definido, n tenho qualquer problema em assegurar se a casa de banho dos 'homens' está vazia e entrar nem que seja para sair a voar, como tu bem disseste, em arco-íris de cores berrantes. isto tudo porque desde há muito que é uma casa para nós.

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