Sejamos francos, sejamos loucos, o mictório emite um certo conforto que eu não encontro numa casa de banho feminina, sem descargas evasivas ali estamos a olhar para o pequeno ralo que por vezes tem uma bolinha que, até há pouco tempo, não fazia ideia de que merda era aquela.
Sejamos fixes, sejamos limpos, deve ser demasiado agradável poder ser preciso e curioso, enquanto se brinca, se olha e enquanto se olha, se mija.
Eu cá costumo mijar-me toda quando tento ser precisa ou curiosa, uma merda, a sério.
E é tudo sobre urina, sobre a satisfação que qualquer um tem ao mijar, ao cagar, é como se vir mas de uma forma pouco respeitada, porque fazêmo-lo de porta fechada.
Sejamos correctos, sejamos crianças, urinemos de mão dada como se de uma comunhão se tratasse, de um manifesto de agrado total e de saúde eterna, eu costumo entender-te quando me dizes que tens que cagar. Fico apenas a olhar-te depois, como se visse uma potente luz vinda do teu rabo e congratulasse a tua plenitude de mero ser humano.
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